terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mancha de óleo voltou a diminuir e se afasta do litoral, diz ANP


A Agência Nacional de Petróleo informou nesta sexta-feira (25) que a mancha de óleo que vazou da petroleira Chevron no mar do Campo de Frade, na Bacia de Campos, voltou a diminuir e continua se afastando do litoral, mas ainda é visível.

Depois de sobrevoo realizado na quinta-feira (24), a estimativa da ANP é a de que a mancha agora tenha 3,8 km de extensão e cerca de 1 km2 de área, contra os cerca de 2 km2 observados na segunda-feira (21).

"Foi verificada nova diminuição da mancha, que continua se afastando do litoral", informou a agência em comunicado do Grupo de Acompanhamento, formado pela ANP, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Marinha do Brasil.

Na véspera, o presidente da Chevron para a África e América Latina, Ali Moshiri, disse que a mancha já desapareceu, e que a empresa espera concluir até meados de dezembro o processo de selar e abandonar o poço no campo de Frade onde houve vazamento de óleo.
Apesar da redução, diz a ANP, "ainda é possível notar o afloramento de óleo na superfície", afirma o comunicado.

 "Como o vazamento ocorreu a grande profundidade, o óleo leva tempo considerável para chegar do fundo do mar até a superfície. Assim, outras manchas que surjam não representam, necessariamente, um novo vazamento", avaliou a agência.

Segundo o Ibama, não foi recebida nenhuma comunicação sobre fauna afetada pelo óleo.
De acordo com a nota, a Marinha coletou amostras de óleo para analisar sua composição química. Ainda segundo o documento, o grupo "prossegue fiscalizando as medidas que vem sendo tomadas pela Chevron Brasil Petróleo Ltda. para conter o vazamento (...) e mitigar as suas consequências".

Moshiri, que falou com jornalistas após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília, disse que o vazamento está sob controle e a mancha de óleo no mar praticamente desapareceu.

“O incidente está sob controle e a mancha já desapareceu. Estamos de volta às operações normais [para selar e abandonar o poço]” disse ele. Segundo ele, o óleo que ainda resta no mar corresponde a um décimo de barril de petróleo.

Correio do Estado




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