Lamentável o ''jeitinho brasileiro'' presente no sorteio do Festival de Marchinhas de Ubatuba 08 de Fevereiro de 2013.
Já não é primeira vez que se reúne a turma, sorteiam-se os papeizinhos e no decorrer da semana, dá-se um jeitinho de mudar a ordem de apresentação.
No 4º Festival, o Pixoxó se recusou a participar das apresentações, porque a administração em questão, aceitou mudar a data de apresentação de uma concorrente, após o sorteio.
Inútil convocar reuniões, e depois ajeitar o concurso conforme interesses particulares.
Sorteio é sorteio e ponto final.
Neste ano, a marchinha do Julinho Mendes foi sorteada como a segunda a se apresentar na sexta-feira 08 de Fevereiro 2013.
Temos testemunhas e provas desta informação, inclusive com o próprio Julinho Mendes admitindo.
Cai por água abaixo o argumento de que uma lista de apresentação foi anexada na Fundart, já que tal lista, se tornou a prova evidente do ''jeitinho''
A maioria que estava presente no sorteio, anotou a ordem de apresentação, constatando que o Julinho Mendes seria o segundo a se apresentar na sexta-feira.
A ordem foi alterada, desrespeitando o regulamento.
Não se trata da cláusula contratual que fala de tema omisso ao regulamento.
Isto é desrespeito absoluto aos que estiveram presentes na reunião.
Não podem dois concorrentes trocarem as ordens em hipótese alguma, principalmente com o aval da Fundart.
Problemas particulares, todos nós temos.
Quem se inscreve no Festival, está ciente que, pode ser sorteado em dias e horários desfavoráveis.
Fico mais chateado ainda, ao ver que tanto a Maria Helena como a nova presidente da Fundart, trataram o caso com desdem.
Ora, esta mudança afeta a participação de todos os participantes, tendo em vista que é uma disputa envolvendo premiação.
Como cidadão e participante do festival, solicito que volte a ordem sorteada.
Caso contrário, terei que retirar a minha marchinha do Festival, bem como lutar pelos meus direitos.
Uma nota de pesar ao prefeito, entrevistas com a imprensa, ou a qualquer setor que possa registrar minha indignação.
Atenciosamente.
Geraldo Ottoni
